Roma (6 de 9) - Os Triunviratos


Após a derrota de Spartacus Crasso e Pompeu tinham o Senado em suas mãos. Juntem-se a esses dois generais Júlio César (sobrinho de Mario), general brilhante que conquistou amplos domínios para os romanos – Gália (atual França), Britânia (atual Inglaterra), Hispânia (a Península Ibérica) além da Ásia Menor e do Egito – e teremos o primeiro Triunvirato de Roma em 71 a.C., ou seja, por meio de uma aliança o Senado é escamoteado e o Império passa a ser governado por três generais de renome. 



O Triunvirato dividiu o Império em três partes. Crasso acaba morrendo em batalha. Com a morte de Crasso, a parte do Império que lhe cabia é anexada por Pompeu que passa a se organizar para tomar o poder que cabia a Júlio César, convencendo o Senado a declara-lo inimigo da República (persona non grata). 

Em 50 a.C. Júlio César desafia o Senado marchando com suas legiões de soldados em Roma (o que era proibido, mas já havia sido feito por Sila), donde frente a relutância de seus soldados em adentrar os limites de Roma (que para as legiões era o rio Rubicão) teria proferido a famosa frase “A sorte está lançada”. Frente à surpresa do ataque de Júlio César, Pompeu acaba fugindo para o Oriente. 


Após derrotar seus inimigos políticos em Roma, Júlio César parte em perseguição a Pompeu no Oriente, derrotando-o na Batalha de Farsália. 

Júlio César acabou se tornando princeps (primeiro cidadão de Roma) e ditador (em 48 a.C.). Em seu governo teve início a política do pão e circo com os espetáculos dos gladiadores e a distribuição de tribo, que visava controlar as massas por meio dos divertimentos, com as lutas sangrentas dos gladiadores. 

Contudo, Júlio Cesar rapidamente entrará em um conflito aberto com o Senado, especialmente quando resolve aumentar número de cadeiras do Senado e ocupá-las com os seus aliados, que muitas vezes nem eram romanos (gauleses, por exemplo), engendrando uma grande hostilidade com o Senado e os patrícios. 

Em 44 a.C. Júlio Cesar acaba assassinado por homens de sua confiança, como Brutus, que era seu afilhado, com 28 punhaladas no meio do Senado. As últimas palavras de César teriam sido “Até tu, Brutus?”.

A população que apoiava Júlio César não irá se conformar com o seu assassinato e Roma passa por um novo período de revoltas popular e grande instabilidade até que em 43 a.C. os generais Marco Antônio, Lépido e Caio Otávio (sobrinho neto de Júlio César e seu único herdeiro) tomam, dando início ao segundo triunvirato.

A administração do Império acabou sendo divididos entre os três generais. Com o poder em suas mãos, Caio Otávio começa a perseguição aos supostos assassinos de Júlio César. Manda matar dois mil comerciantes, acusados de perseguição de César (e se apodera de suas riquezas). 

Posteriormente Caio Otávio acusa Lépido de incompetência no governo da África, forçando Lépido a renunciar ao seu governo.

Em 20 a.C. a rainha Cleópatra do Egito pede ajuda de Roma para combater povos inimigos. Marco Antônio segue ao auxílio de Cleópatra e os dois tem um romance escandaloso (ele era casado com a irmã de Caio Otávio). 

Caio Otávio aproveita a oportunidade e acusa os dois de terem pretensões de unir seus governos, criando uma dinastia romano-egípcia. Caio Otávio vence Marco Antônio definitivamente na Batalha do Áccio. Assim, em 40 a.C., seguindo a linha deixada por Júlio César, Otávio consegue centralizar o poder em suas mãos se torna o primeiro imperador de Roma.


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