A Revolução Agrícola (Neolítica)


O surgimento das grandes civilizações está indissoluvelmente ligada com a chamada “revolução agrícola” que ocorrida a partir de 10 mil a.C. contribuiu para a fixação dos grupos humanos em determinadas regiões, ou seja, para a sedentarização do homem. Para esse evento foi de fundamental importância a descoberta, por exemplo, das sementes, que levaram ao desenvolvimento das técnicas produtivas, da especialização do trabalho e da incorporação de uma noção de presente-futuro, indispensável para o entendimento do homem como “histórico”.

As grandes civilizações se desenvolveram sempre próximas dos grandes rios. Isso aconteceu no caso da Mesopotâmia, que hoje constitui o atual Iraque e Kuwait; igualmente foi nas margens do rio Nilo que floresceu a civilização Egípcia, e foi nas margens do vale do rio Indo que a Índia começou a desenvolveu uma civilização que se tornaria milenar, e foi próximo aos campos férteis que a China tornou-se um das maiores civilizações que a humanidade já conheceu. Mas não nos esqueçamos da América: aqui também o rio Amazonas foi responsável pela sustentabilidade de milhares de indígenas e diversas estruturas sociais e culturais, e na região central e fértil do México surgiu a poderosa Tenochtitlán, por volta de 500 a.C.. Pela importância que os rios desempenhavam nessas sociedades, muitos estudiosos passaram a designá-las de “sociedades hidráulicas”.

Foi exatamente o excedente agrícola produzido nas proximidades dessas regiões férteis que possibilitou a formação de núcleos urbanos, onde determinadas pessoas passaram a exercer outras atividades que não aquelas ligadas à agricultura. 



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